sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

O fim sempre será um bom começo...

Olá queridos seguidores e amados leitores..

Faz um tempinho que não venho colocar um pouco mais da minha essência por aqui. Sabe o que é? O de sempre.. mas sem querer reclamar, ok? Rotina, maternidade, festinhas de final de ano, férias das crianças... enfim falta de vergonha na cara de arrumar um tempinho para me dedicar ao teclado direcionado ao blog...

Li o texto de um amigo veterinário, carioca e escritor, que fala sobre reorganizar as prioridades e tals, ou seja, fazemos nosso tempo e pronto, sem desculpas para a falta dele no momento de se dedicar àquilo que te dá prazer. O meu caso: ler e escrever..

Há pouco tive uns elogios quanto aos meus textos e foi como colocar lenha no fogo e chamar uns amigos pro churrasco. Sabe aquele no estilo americano, que todos chegam com um kilo de carne e uma caixinha de breja... pois é: escrevo, recebo retorno e escrevo mais e fico de boa... e no final todos viveram felizes para sempre... ou até o próximo churrasco..hahahaha

Amados, hoje fui dar o presente de aniversário da minha filha de 10 anos e meu afilhado de 11 anos...fomos ao Parque Aquático.. Que delícia ver essas crias crescendo ficando mocinhos... eu achava essa expressão estar ficando mocinha/o tão coisa de tia... e hoje como mãe e tia, falo com todas as letras a realidade.. estão perdendo aquela coisinha de criancinha e mostrando através das curvas do corpo, da demonstração de carinho, um olhar, uma pergunta mais madura a mudança. Mais um milagre da divindade...

Muito bem queridos, muito obrigada por estar comigo durante esse ano. Sei que se me leram e ouviram, a tenho certeza que fizeram de coração..

Que nosso Pai Oxalá abençoe a todos.

Sucesso para 2012 que está chegando, ou melhor, que o encontremos com sucesso... vixi!

Grande beijo



quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

O mestre da paciência

O mestre da paciência


Conta a lenda que um velho sábio, tido como mestre da paciência, era capaz de derrotar qualquer adversário. 
Certa tarde, um homem conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu com a intenção de desafiar o mestre da paciência. O velho aceitou o desafio e o homem começou a insultá-lo. Chegou a jogar algumas pedras em sua direção, cuspiu em sua direção e gritou todos os tipos de insultos.
Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível. No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o homem se deu por vencido e retirou-se. 
Impressionados, os alunos perguntaram ao mestre como ele pudera suportar tanta indignidade.
O mestre perguntou:
- Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceitar, a quem pertence o presente?
- A quem tentou entregá-lo. Respondeu um dos discípulos.
- O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos. Quando não aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava consigo. 
A sua paz interior depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a calma... a não ser que você permita!!!

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Saudades

Olá queridos seguidores e amados leitores...

Hoje me deparei com algumas coisas do tipo: amizade, conversa, amor, cumplicidade, cerveja, petisco, boa companhia e lembranças...

Só tenho uma coisa pra dizer:

SAUDADES É UMA MERDA!

Grande beijo a todos

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

MÃE (DESNECESSÁRIA)


MÃE (DESNECESSÁRIA) - Marcia Neder

A boa mãe é aquela que vai se tornando desnecessária com o passar do tempo.
Várias vezes ouvi de um amigo psicanalista essa frase, e ela sempre me soou estranha. 
Chegou a hora de reprimir de vez o impulso natural materno de querer colocar a cria embaixo da asa, protegida de todos os erros, tristezas e perigos.

Uma batalha hercúlea, confesso.

Quando começo a esmorecer na luta para controlar a super-mãe que todas temos dentro de nós, lembro logo da frase, hoje absolutamente clara.

Se eu fiz o meu trabalho direito, tenho que me tornar desnecessária.

Antes que alguma mãe apressada me acuse de desamor, explico o que significa isso.
Ser “desnecessária” é não deixar que o amor incondicional de mãe, que sempre existirá, provoque vício e dependência nos filhos, como uma droga, a ponto de eles não conseguirem ser autônomos, confiantes e independentes. Prontos para traçar seu rumo, fazer suas escolhas, superar suas frustrações e cometer os próprios erros também.

A cada fase da vida, vamos cortando e refazendo o cordão umbilical.
A cada nova fase, uma nova perda é um novo ganho, para os dois lados, mãe e filho.
Porque o amor é um processo de libertação permanente e esse vínculo não pára de se transformar ao longo da vida.

Até o dia em que os filhos se tornam adultos, constituem a própria família e recomeçam o ciclo.
O que eles precisam é ter certeza de que estamos lá, firmes, na concordância ou na divergência, no sucesso ou no fracasso, com o peito aberto para o aconchego, o abraço apertado, o conforto nas horas difíceis.
Pai e mãe - solidários - criam filhos para serem livres.
Esse é o maior desafio e a principal missão.

Ao aprendermos a ser “desnecessários”, nos transformamos em porto seguro para quando eles decidirem atracar.

"Dê a quem você Ama :
- Asas para voar...
- Raízes para voltar...
- Motivos para ficar... " - Dalai Lama