segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Meu sonho é...

Oi meu povo!

Me inspirei num comentário para escrever esse textinho.. aí vai:

Quando eu era pequena, eu queria ser bailarina. Minha mãe investiu muito no meu sonho.. mas meu lindo físico de mulher brasileira, onde tudo termina com "ão", realmente não combinava com meu lindo sonho parcialmente realizado depois de muito passar fome e me manter magra.
Nesse meio, como bailarina de nome não seria possível, meu sonho era ensinar a arte da expressão corporal, ou seja, abrir uma academia. Na época eu deveria fazer magistério no ensino médio e depois o superior em Educação Física. Mais uma vez, minha mãe investiu e fizemos tudo isso.

Eu trabalhei ensinando não só a dança, mas todos os esportes de quadra e água para pessoinhas, pessoas e "pessoonas" de todas as idades e sexos.. (me entenderam..). Não abri a academia e na instituição filantrópica que me dediquei por cinco queridos anos, me trocou por duas estagiárias (as duas ganhavam menos que eu), mas elas, juntas, não faziam o que eu fazia sozinha, enfim... Fui para o mercado.

Meu novo sonho era arrumar um emprego na minha área tão amada... esse sonho foi-me arrancado a sangue frio com tantos "nãos" por simplesmente ter um currículo tão bem qualificado, por não quererem me pagar menos para não estragar minha carteira de trabalho.  Durante 7 meses fiz cursos na área administrativa oferecidos pelo governo. Montei um currículo paralelo e nessa época, depois de 2 anos de um curso de língua inglesa, "ganhei" um módulo de seguro desemprego da escola, que durava 6 meses, até eu conseguir um trabalho. Continuei procurando.

Meu sonho se realizou, fui ser atendente de telemarketing para o programa de milhagens de uma compania aérea. Opa! um novo sonho... falar inglês fluentemente e viajar para os Estados Unidos da América. Nesse lugar que trabalhei, encontrei advogados, médicos, publicitários todos com sua segunda língua estrangeira, viajados e cheios de historinhas para contar pros netos.
Depois de uma proposta indecente para meu noivo, casamos e fomos para a terra do Tio Sam. Sonho realizado!

Meus sonhos seguintes foram se realizando... de ser mãe, casa própria, momentos felizes, bons empregos, ver minha cria sorrir sempre, satisfazer meu relacionamento e hoje... ah hoje! meu sonho é ter dindin para pagar as contas e não deixar a peteca cair.. hahahaha!

Se tenho o próximo sonho na fila? Claro!!! mas... esse é pra outro post aqui no Blog.

Obrigada pela visita!
Beijos


domingo, 23 de outubro de 2011

12 anos!

Não... ele não era simplesmente um cara que andava e me observava por ali, ele era O Cara!
Há mais ou menos uns 14 anos atrás, estava eu trabalhando linda bela e formosa dando aula de basquete, ou futebol de salão pras meninas ou até mesmo natação pra criançada naquele dia lindo e cheio de sol.

Entre uma aula e outra, sempre tive meus alunos me parando pra um abraço, um pouco de atenção diferenciada e até mesmo o pedido de um conselho.. Ai que delícia aquele tempo onde eu realmente aprendia ensinando e lógico me energizava com a fonte da juventude que me rodeava em todas as idades e atividades.

Foi quando um deles, me olhou e já abrindo os braços disse um "Oi professora!" Não me lembrava de qual aula ele frequentava, mas como sempre solícita com todos, retribui.

Alguns dias depois, após render o salva-vidas na piscina, fui ter minha hora de intervalo e mais uma vez fui abordada por ele, numa conversa super agradável e trivial.

Como era um sábado, recebi um convite para um chopinho, boa música e consequentemente muita conversa.

Bem, aquele dia foi o início de um relacionamento que durou 1 ano de namoro, 7 meses de noivado e 12 anos de casamento.

Vivemos muitas aventuras, gastamos muita sola de sapato, risos, lágrimas, lágrimas de risos e pra não ser igual a todos, tivemos uma lua de mel prolongada com direito a duas filhas lindas.
Depois de todo esse tempo, continuamos apaixonados, e precisando de mais tempo para a árdua luta diária de conhecer-nos, pois tem dia que as reações são tão diferentes que a conquista, o brinde até de uma lata de coca-cola e a pizza do domingo a noite, são sempre saborosos como o primeiro gole de água depois de um dia quente.

Queridos, aqui deixo um pouquinho mais do meu coração.
Grande abraço
Karina

domingo, 9 de outubro de 2011

Cavalinho

Oi queridos seguidores e amados leitores,
Uma mensagem muito simples e profunda...
Precisamos reaprender a raciocinar com pureza, assim como uma criança querendo conquistar o mundo e aprender com todos sinais da pouca vida terrestre que possui.
Aproveitem e meditem com esse lindo texto.
Grande beijo
Karina


Cavalinho


Certa tarde, um homem saiu para um passeio com as duas filhas, uma de oito e outra de quatro anos. Em determinado momento da caminhada, Helena, a mais nova, pediu ao pai que a carregasse, pois estava muito cansada para continuar andando.

O pai respondeu que também estava muito cansado. Diante da resposta, a garotinha começou a choramingar e fazer "corpo mole".

Sem dizer uma só palavra, o pai cortou um pequeno galho de árvore e o entregou a Helena, dizendo:

- Olhe aqui um cavalinho para você montar, filha! Ele irá ajudá-la a seguir em frente.

A menina parou de chorar e pôs-se a cavalgar o galho verde tão rápido, que chegou em casa antes dos outros. Ficou tão encantada com seu cavalo de pau, que foi difícil fazê-la parar de galopar.

A irmã mais velha ficou intrigada com o que viu e perguntou ao pai sobre como devia entender a atitude de Helena. O pai sorriu e respondeu:

- Assim é a vida, minha filha. Às vezes, estamos física e mentalmente cansados, certos de que é impossível continuar. Mas encontramos então um "cavalinho" qualquer que nos dá ânimo outra vez. Esse cavalinho pode ser um bom livro, um amigo, uma canção...

Assim, quando você se sentir cansado ou desanimado, nunca se deixe levar pela preguiça ou o desânimo.

Lembre-se: sempre haverá um "cavalinho" para cada momento.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Para rir... sexo..





"UM COVARDE É INCAPAZ DE DEMONSTRAR AMOR - ISSO É PRIVILÉGIO DOS CORAJOSOS" 
GANDHI

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Será que o Brasil acorda?!

Olá queridos seguidores e amados leitores,

Faz tempo que não deixo um pouco da minha essência aqui, mas paciência meu povo... estou sempre presente. Ando me dedicando mais à leitura por agora, então... vou postar uma redação digna e vencedora de um prêmio, muito verdadeira que nos faz questionar: Será que o país um dia acordará?
Enjoy it!
Grande beijo
Karina


"PÁTRIA MADRASTA VIL"
Onde já se viu tanto excesso de falta? Abundância de inexistência. .. Exagero de escassez... Contraditórios? ? Então aí está! O novo nome do nosso país! Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL. 
Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de caráter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade. 
O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada - e friamente sistematizada - de contradições. 
Há quem diga que 'dos filhos deste solo és mãe gentil.', mas eu digo que não é gentil e, muito menos, mãe. Pela definição que eu conheço de MÃE, o Brasil  está mais para madrasta vil. 
A minha mãe não 'tapa o sol com a peneira'. Não me daria, por exemplo, um lugar na universidade sem ter-me dado uma bela formação básica.
E mesmo há 200 anos atrás não me aboliria da escravidão se soubesse que me restaria a liberdade apenas para morrer de fome. Porque a minha mãe não iria querer me enganar, iludir. Ela me daria um verdadeiro Pacote que fosse efetivo na resolução do problema, e que contivesse educação + liberdade + igualdade. Ela sabe que de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa. A minha mãe sabe que eu só vou crescer se a minha educação gerar liberdade e esta, por fim, igualdade. Uma segue a outra... Sem nenhuma contradição! 
É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem!
A mudança que nada muda é só mais uma contradição. Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a pescar. E a educação libertadora entra aí. O povo está tão paralisado pela ignorância que não sabe a que tem direito. Não aprendeu o que é ser cidadão. 
Porém, ainda nos falta um fator fundamental para o alcance da igualdade: nossa participação efetiva; as mudanças dentro do corpo burocrático do Estado não modificam a estrutura. As classes média e alta - tão confortavelmente situadas na pirâmide social - terão que fazer mais do que reclamar (o que só serve mesmo para aliviar nossa culpa)... Mas estão elas preparadas para isso? 
Eu acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita de dentro pra fora e que não exclua nada nem ninguém de seus efeitos, possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil. 
Afinal, de que serve um governo que não administra? De que serve uma mãe que não afaga? E, finalmente, de que serve um Homem que não se posiciona? 
Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado, justamente, a um posicionamento perante o mundo como um todo. Sem egoísmo. Cada um por todos. 
Algumas perguntas, quando auto-indagadas, se tornam elucidativas. Pergunte-se: quero ser pobre no Brasil? Filho de uma mãe gentil ou de uma madrasta vil? Ser tratado como cidadão ou excluído? Como gente... Ou como bicho?
Premiada pela UNESCO, Clarice Zeitel, de 26 anos, estudante que termina faculdade de direito da UFRJ em julho, concorreu com outros 50 mil estudantes universitários.
Ela acaba de voltar de Paris, onde recebeu um prêmio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) por uma redação sobre 'Como vencer a pobreza e a desigualdade'
A redação de Clarice intitulada `Pátria Madrasta Vil´ foi incluída num livro, com  outros cem textos selecionados no concurso. A publicação está disponível no site da Biblioteca Virtual da UNESCO.