terça-feira, 7 de junho de 2011

O diálogo diferente

Oi queridos leitores e fiéis seguidores,

Faz um tempo que tenho um discurso que diz que o diálogo é a melhor arma do ser humano.
Seria tão bom se conseguíssemos fazer dele um hábito. Em todos os relacionamentos, esse seria a melhor maneira de fazer dar certo.

Imaginem uma mãe que adquirisse o hábito de conversar com seus filhos desde pequenos, tivessem a paciência de ouvir e ensinar, ou passar suas mensagens, mesmo que de maneira lúdica. Será que na adolescência o jovem indeciso também teria a paciência de ouvir seus pais e filtrar suas decisões impulsivas?

Quando adultos, nossos pais sempre querendo saber todos os detalhes dos nossos passos... Não seria melhor uma simples pergunta, ao invés de vasculhar nossos pertences; e depois de achar um maço de cigarros, anticoncepcionais, um sabonetinho de motel; jogam em nossas caras lições de moral, experiências vividas em uma geração diferente... enfim, uma boa conversa seria muito mais amigável.

Os idosos.. ah os cabelos brancos em cabeças experientes e com certeza, alguns arrependimentos. Esses podemos exemplificar: de ter perdido a oportunidade de curtir um pouco mais seus pequenos, uma lição perdida aos seus jovens, um convite pra um choppinho no calçadão vendo o por do sol e jogando conversa fora com a pessoa madura que se parece muito com a pessoa que foi.

Creio que essas questões nos fazem parar e pensar em algumas atitudes silenciosas, que poderiam ter sido ótimas conversas. Ou... um silêncio que valeria muito mais que uma simples frase..

Baseada nesse silêncio, deixo aqui uma teoria muito prazerosa que li outro dia aqui pela internet e um video só para ilustrar o diálogo diferente...

"O tango é a dança da carne, do desejo, dos corpos entrelaçados. É um diálogo novo, a sedução feita movimento, o ir e vir, encontro de dois mundos. É um baile exibicionista, esteticamente belo, e ronda sem temores o universo do lúdico. O casal de baile roça seus sapatos entre sensuais carícias enquanto o atônito espectador ocasional, eterno voyeur, se fascina e deslumbra com ardor do tácito romance entre dançarinos..."

Enjoy it!!
Beijo grande
Karina


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